domingo, 20 de julho de 2014

"Estrofes do Cordel - Do Parto até a Partida - Autora: Fulô"


DO PARTO ATÉ A PARTIDA



Passados tantos anos

Quase meio sem graça

Só conto o essencial

Que quase nasci na roça

De um parto feito na raça

Num hospital meio sem graça.



Como sempre fui teimosa

O meu primeiro desafio

Foi sem medo e sem gemido

Aguardando a dita hora

Escutei barulho estranho

Pensei: AFF MARIA é agora!



Não estava APERRIADA

Aquela PELEJA não CARECIA ZUADA

DESIMBESTAR chorando é sem CABIMENTO

Fiz cara de ENCABULADA

Nasci menina, meu nome é  FULÔ ALADA

OXENTE, esse foi meu nascimento.



Imagem de gravura em preto e branco da Capa de um folheto de Cordel. No centro de frente o rosto de uma mulher com cabelos ao vento. Acima do rosto escrito em letras pretas, DO PARTO ATÉ A PARTIDA e abaixo escrito AUTORA FULO.


domingo, 16 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MENININHA "POEMA" E "FOTOGRAFIA"

MENININHA


Menininha Menininha!
O que foi você fez?
Quem mandou deixar carinho?
Por que fugir outra vez?
Ainda bem que a resgatei


Menininha Menininha!
O que foi você fez?
Esse mocinho pequenino
que late e late no portão
será por certo o rapazinho
o dono do seu coração?


Menininha Menininha!
O que foi você fez?
Não precisa ser tão feroz com a nossa vizinhança
já estamos enfeitiçados
agora não tem mais volta
já fizemos uma aliança.

Agradeço à Vanessa "Mãe" desta cadelinha chamada carinhosamente de Menininha, que me presenteou com essa hóspede peralta e carinhosa, por deliciosos vinte dias e que agora faz parte do meu entendimento sobre o mundo canino, sobre esses bichinhos adoráveis, que só querem cafuné, uma comidinha na hora certa, passeio, muito passeio e respeito!

Num dia em que Menininha dormia, coloquei a luminária perto dela e não resisti, com a câmera fotográfica no piso, bem pertinho dela, fotografei.



Fotografia colorida. No piso de cerâmica amarelada, da esquerda para a direita, é vista parte de uma luminária cilíndrica dourada acessa, ao lado dorme uma cadelinha de pelos da cor de mel.  A cadelinha está de olhos bem fechados, tem focinho preto e curto, a pata direita está estirada e encostada na luminária.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

FOTOGRAFIA NO PARQUE DE DIVERSÕES!

Fotografia já publicada. Agora maior e com cores mais fortes! Usada a longa exposição para o efeito das luzes.
Eis a cigana, o menino e o parque!

domingo, 8 de setembro de 2013

DIVULGANDO AS ARTES DE PATRÍCIA FINATO - SEUS ESCRITOS E SUA POESIA

Em suas reflexões poéticas, Patrícia Finato nos diz que o Amor é incondicional...


AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO

É preciso amar as pessoas como elas são!!!
Esta é a mais pura verdade...
Esquecemos de AMAR INCONDICIONALMENTE, independente de qualquer coisa e passamos a querer mudar as pessoas que estão ao nosso lado, que fazem parte da nossa vida, do nosso círculo, do nosso dia a dia...
Cada ser humano é o que é...
A única coisa que o AMOR TRANSFORMA, que ele muda, é a nossa própria forma de ser...
ele já me transformou inúmeras vezes...

Patrícia Finato. 27 de novembro de 2012.

Gravura colorida. De frente, detalhe do rosto de Patrícia Finato, levemente inclinado para a esquerda da imagem, delineado diferentes tons claros e escuros de cor-de-rosa e branco. Ela sorri, tem cabelos curtos, alongados até o pescoço. Ao redor do rosto, o fundo em dois tons de ocre, o mais claro circula o rosto e o mais escuro está acima da cabeça. Ocupando parte inferior da imagem,  centralizadas, volumosas e sombreadas, sobressaindo da imagem a frase AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.
Gravura colorida de Rosa Santos

domingo, 25 de agosto de 2013

Foto Grafia "Mundo Unido"

UMA FOTO GRAFIA DE UM MUNDO UNIDO IMAGETICAMENTE

Nem que seja pelos pés, seremos uno. Pretensiosa? Quase nada! Mas se fotografar é criar mentiras, resolvi criar a minha maior de todas, de que somos um mundo unido até por nossos pés, independente dos caminhos que percorremos.

Essa fotografia já foi publicada. A partir de um par de pés em fotografia monocromática, criei uma sequencia de oito pés, horizontalmente espelhados (a primeira fotografia abaixo), unidos pelo calcanhar, depois colorizados (a segunda fotografia). São pares de pés colorizados com marrom escuro, marrom claro e branco, três das nossas cores melaninas (qual a sua cor melanina?), e nas duas extremidades, um pé à esquerda e outro à direita finalizando os pólos da diversidade representada nas cores. Na extermidade esquerda o pé foi colorizado com as cores do arco-íris, em listras diagonais, uma alusão à bandeira do movimento LGBT (leia mais sobre este movimento), e na outra extremidade, à direita, o pé foi colorizado em vermelho e preto, alusão à pintura corporal dos indígenas brasileiros (leia mais sobre pintura indígena). Qual seria sua interpretação imagética e imaginária diante desta pretensão?

Fotografia monocromática. Sobre um fundo preto, ocupando toda a imagem, da esquerda à direita, em tonalidades de cinza e branco, são vistos os oito pés humanos, repetidos em pares, um ao lado do outro, unidos por seus calcanhares e plantas ajuntadas, como se fossem mãos em oração. Quando na união das plantas, nas curvaturas, os pés se encaixam, um mais em cima e o outro mais abaixo.Junte as plantas dos seus pés, abaixe um pouco o pé esquerdo. É isto!
Fotografia de oito pés humanos colorizada. Pés em pares, alinhados por seus calcanhares e plantas ajuntadas. Da esquerda para a direita, pé esquerdo com listras diagonais coloridas, unido pela planta ao segundo pé direito marrom escuro, unido ao terceiro pé esquerdo marrom escuro, unido ao quarto pé direito marrom claro, unido ao quinto pé esquerdo marrom claro, unido ao sexto pé direito branco, unido ao sétimo pé esquerdo branco, unido ao oitavo pé direito em vermelho com listra preta ao redor do calcanhar.





sexta-feira, 16 de agosto de 2013

POEMA "DOCE ROMA"


DOCE ROMA

Amor é doce que não aborrece,
sentimento que não entristece,
dá-lo não empobrece,
recebê-lo só engrandece.

Amor é doce que não aborrece,
fantasiado quando não se sente,
velado quando se detém.

Amor é doce que não aborrece,
repartido ou isolado, cresce,
enlouquecido é destruidor.

Amor é doce que não aborrece,
quando em desgaste, não se iluda,
em plenitude se desfalece, perece
e no infinito, morre.