É preciso apenas estar vivo para morrer, seria essa uma verdade universal? Hoje a notícia do falecimento da mulher Dorina Nowill, mesmo não tendo tido o prazer de conhecê-la pessoalmente ou mesmo ter tido contato um mínimo que fosse, me trouxe a velha sensação da perda, aquela que todo humano conhece tão bem.
Entrei no site da Fundação Dorina Nowill, lí a nota de falecimento e lí a frase " 64 ANOS DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL", apenas.
Quando alguém como a Dorina morre, fica viva a sua obra, e o exemplo de uma mulher que fez por si e pelo outro, sem se impedir ou impedir o outro de ter acesso à educação e cultura, acesso à vida.
Adeus Dorina e bem vinda Dorina às vidas daqueles que também precisam compreender a importância de um mundo acessível para todos, e os que querem ver o mundo com outros olhos.
Para quem ainda não conhece, e quer encontrar a Dorina é http://www.fundacaodorina.org.br/FDNC/Quem_Somos.html
Rosa.