Data: 11 de agosto (quinta-feira)
Horário: 19h30
Local: Sesc Cascavel - Rua Carlos de Carvalho, 3367 - Centro.
PARTICIPAÇÃO GRATUITA
Debate técnico após a exibição.
“Todo o café dizimado”. Esta foi a triste manchete dos jornais paranaenses do dia 18 de julho de 1975, um dia após a ocorrência da maior geada de que se tem notícia no Brasil. A força e extensão do fenômeno levou o episódio a ser batizado de “geada negra”, pela destruição das raízes dos pés de café, a principal cultura agrícola nacional à época.
Nos períodos subsequentes, a política de redução dos incentivos para a produção cafeeira foi acentuada. Como a cultura absorvia muita mão-de-obra, o fim dos cafezais resultou, ao longo dos anos seguintes, em um dos maiores êxodos populacionais ocorridos no Brasil e um dos maiores do mundo entre os ocorridos em tempos de paz. A partir deste evento o Paraná é redesenhado, os pequenos municípios esvaziam-se e os maiores têm avolumadas suas populações marginais, principalmente nas regiões metropolitanas.
O tema do documentário é original – jamais fora realizado um documentário sobre este fato, apesar da grandiosidade dos seus efeitos – e tem uma dimensão e importância que abrange todo o Paraná, afinal, das cidades pequenas às grandes cidades do interior, da capital às suas regiões metropolitanas há pessoas e histórias que de algum modo tiveram seus destinos marcados por este fenômeno. Ocorrido em um passado recente, apenas 35 anos, o fato ainda vive na memória dos paranaenses e dos brasileiros. Por este motivo, desperta muito interesse e tem um enorme público telespectador potencial.
Para a realização do telefilme, foram recuperadas imagens de arquivo – fotografias, filmes e jornais – que até então estavam guardadas em arquivos públicos e privados e que serão novamente levadas ao público. O documentário retoma ainda personagens fundamentais para se compreender aquele momento, como governadores e secretários estaduais à época, e realiza um minucioso levantamento histórico do período, resultando em um produto que pode servir como base e referência histórica sobre o período abordado e sobre a dinâmica econômica e social paranaense à época.
Local: Sesc Cascavel - Rua Carlos de Carvalho, 3367 - Centro.
PARTICIPAÇÃO GRATUITA
Debate técnico após a exibição.
“Todo o café dizimado”. Esta foi a triste manchete dos jornais paranaenses do dia 18 de julho de 1975, um dia após a ocorrência da maior geada de que se tem notícia no Brasil. A força e extensão do fenômeno levou o episódio a ser batizado de “geada negra”, pela destruição das raízes dos pés de café, a principal cultura agrícola nacional à época.
Nos períodos subsequentes, a política de redução dos incentivos para a produção cafeeira foi acentuada. Como a cultura absorvia muita mão-de-obra, o fim dos cafezais resultou, ao longo dos anos seguintes, em um dos maiores êxodos populacionais ocorridos no Brasil e um dos maiores do mundo entre os ocorridos em tempos de paz. A partir deste evento o Paraná é redesenhado, os pequenos municípios esvaziam-se e os maiores têm avolumadas suas populações marginais, principalmente nas regiões metropolitanas.
O tema do documentário é original – jamais fora realizado um documentário sobre este fato, apesar da grandiosidade dos seus efeitos – e tem uma dimensão e importância que abrange todo o Paraná, afinal, das cidades pequenas às grandes cidades do interior, da capital às suas regiões metropolitanas há pessoas e histórias que de algum modo tiveram seus destinos marcados por este fenômeno. Ocorrido em um passado recente, apenas 35 anos, o fato ainda vive na memória dos paranaenses e dos brasileiros. Por este motivo, desperta muito interesse e tem um enorme público telespectador potencial.
Para a realização do telefilme, foram recuperadas imagens de arquivo – fotografias, filmes e jornais – que até então estavam guardadas em arquivos públicos e privados e que serão novamente levadas ao público. O documentário retoma ainda personagens fundamentais para se compreender aquele momento, como governadores e secretários estaduais à época, e realiza um minucioso levantamento histórico do período, resultando em um produto que pode servir como base e referência histórica sobre o período abordado e sobre a dinâmica econômica e social paranaense à época.
Na manhã de 18 de julho de 1975 uma perspectiva terrível assombra os paranaenses. A economia do estado, ainda vinculada à produção cafeeira, passaria pelo seu pior pesadelo. Se na noite anterior o Paraná dormira deslumbrado com a rara neve que caíra sobre a capital, no dia seguinte acordara com os efeitos catastróficos da “geada negra” – que destruiu pela raiz todos os cafezais do estado – o mais duro golpe experimentado pelos paranaenses.
Entrevistados:
Jayme Canet Jr.
Governador do Paraná 1975-79
Belmiro Valverde Castor
Secretário de Planejamento 1974-79
Luiz Geraldo Mazza
Jornalista
José Lazaro Dumond
Presidente da Federação dos Trabalhadores na Lavoura do Paraná 1964-82
Maria Lúcia Urban
Pesquisadora do Ipardes
Francisco Barbosa Lima
Técnico do Instituto Brasileiro do Café
Klaus Kaphan
Cafeicultor
Jota Oliveira
Jornalista
Irineu Pozzobon
Técnico do Instituto Brasileiro do Café
Wilson Baggio
Cafeicultor
Daniel Henrique de Andrade
Corretor de café
Milton Matoso
Corretor de café
Maria de Lourdes Kleinke
Pesquisadora do Ipardes
João Urban
Fotógrafo
Wilson Baggio
Cafeicultor
Mário Stadler de Souza
Presidente da Federação da Agricultura do Paraná 1973-85
Joaquim Severino
Diretor geral da Secretaria de Agricultura do Paraná 1975-79
Ficha técnica
Direção, pesquisa e roteiro
Adriano Justino
Assistência de direção
Danilo Pschera
Edição
Eduardo Baggio
Direção de fotografia
Fernando Aguiar e Isaías Emílio
Direção de produção
Suzana Aragão
Técnico de som
Reinaldo Freire
Trilha sonora e mixagem de som
Demian Garcia
Locução
Ricardo Sabbag
Animações e tratamento de fotos
Everton Sebben
Assistentes de pesquisa
Fabiano Atenas
Flávia Alves
Acervos de fotos
Armínio Kaiser, do livro Ao sabor do Café
João Urban
Museu da Imagem e do Som do Paraná
Museu Padre Carlos Weiss de Londrina (Acervo R. Kretch)
Acervos de filmes
Museu da Imagem e do Som do Paraná
Rede Paranaense de Comunicação
Acervo de jornais
Biblioteca Pública do Paraná
CINEMATOSO
Data: 12 de agosto (sexta-feira)
Horário: 19h30
Local: Sesc Cascavel - Rua Carlos de Carvalho, 3367 - Centro.
PARTICIPAÇÃO GRATUITA
Debate técnico após a exibição.
Documentário sobre a vida e obra do cineasta Cyro Matoso.
Cyro Matoso é um jovem senhor de setenta e poucos anos, figura única das artes em Paranaguá. Aposentado pelo IBC (Instituto brasileiro do Café) desde os anos 70, dedica-se à sua grande paixão, o cinema. Nesse tempo, realizou mais de 10 filmes dentre curtas, médias e longas metragens, sempre produzindo de forma alternativa, remando altivo contra a maré. Artista Plástico e Cineasta, em meados dos anos 70 também iniciou as encenações da Paixão de cristo na cidade, reunindo elenco, dirigindo e construindo ele próprio os cenários.
Em filmes como “O Mistério da Casa Afundada”, “Grazi na terra de King Kong”, “Aparição da Virgem do Rocio”, Cyro desenvolveu uma maneira peculiar de retratar a Paranaguá do passado, abordando lendas caiçaras e estórias religiosas em paralelo a temáticas locais da atualidade. É contagiante a perseverança com que produz os seus filmes. De forma totalmente intuitiva e independente, ele escreve o roteiro, consegue apoio de comerciantes locais e escala o elenco, em sua grande maioria moradores (“não atores”) da própria comunidade.
Assim, mais do que um cineasta, Cyro tornou-se uma figura folclórica viva do litoral paranaense. Um agitador cultural que desperta à comunidade mais humilde um olhar cinematográfico. Cyro é um exemplo vivo, aos novos realizadores, de que os inquietos olhos do artista podem e devem sempre brilhar.
Sinopse:
Documentário sobre a vida e obra do cineasta Cyro Matoso.
2010 – CineMatoso (Documentário)
Informações Técnicas:
Documentário | Mini-dv | Cor | 16x9 (Widescreen) | 2.0 | 80’00” | 2010 |
Ficha Técnica:
Produção: Processo MultiArtes | Co-Produção: Grafo Audiovisual | Prod. Associada: Vigor Mortis | Direção e Roteiro: Bruno de Oliveira | Ass. de Direção: Fábio Allon | Dir. de Produção: Adriano Esturilho | Produção Executiva: Adriano Esturilho e Carolina Maia | Ass. de Produção: Marisa Merlo | Dir. de Fotografia: Adalgisa Lacerda e André Chesini | Ass. de Câmera e Câmera Adicional: Antônio Jr. | Still: Andressa Cor | Som Direto: Roberto Carlos de Oliveira (Tinho) | Programação Visual: Pablito Kucarz | Edição e Finalização: Daniel Duda | Apoio: SESC PR, Restaurante À Bombordo, Pizzaria Será o Benedito, FUMCUL Fundação Municipal de Cultura – Paranaguá, FUMTUR - Fundação Municipal de Turismo – Paranaguá, Sanepar, ATG – transportes | Incentivo: Banco do Brasil, Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba e Lei de Incentivo à Cultura |
Fonte: Lysiane Baldo
Técnica de Atividades - Cultura
SESC Cascavel - (45) 3225 3828
lysianebaldo@sescpr.com.br
Um comentário:
Adorei este fundo, adoro estas árvores! Bjs, Eliziane
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