quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Poema “TERRAS VIVAS”

TERRAS VIVAS


Na terra que escolho, piso alegremente.

Na terra que me acolhe, piso firmemente.

Na terra que me encolhe, piso levemente.

Na terra que me encobre, fertilizo-a.

Cenas de feira – Fotografia e poema

A imagem abaixo é a cópia de uma fotografia feita em 1989 na feira de Campina Grande (PB), com câmera fotográfica analógica, durante um curso de fotografia.

A fotografia original P&B foi colorida para sépia, usando programa de manipulação de imagens, num resgate de um processo químico feito em laboratório fotográfico, quando a fotografia P&B é revelada em papel e novamente submetida à viragem em sépia.

Uma fotografia em “sépia” mostra uma imagem numa tonalidade amarelada escurecida, próxima ao marrom.


Sobre "sépia", leia mais.

Em primeiro plano são vistos, centralizado na parte inferior da imagem, de costas, cabeça de um menino voltada para o lado esquerdo, à direita do menino, homem jovem com grande balaio vazio sobre a cabeça e no lado esquerdo, em fila indiana, de frente, parte do rosto de uma mulher de cabelos curtos e lisos olhando para baixo, uma mulher de cabelos curtos e crespos e um homem calvo, estão sérios. Ao Fundo desfocados, estruturas das barracas em madeira, lonas, roupas penduradas à direita, e mais pessoas.
Sobre a feira de Campina Grande, leia mais.


Poema para muitas feiras:


NA FEIRA


Ê, olha a banana maçã!
Banana na feira é melhor, é melhor!

“Freguesia bonita não paga, mas também não leva!”
Leva não!

Compra o feijão, é novinho, é novinho!
Olha o abacaxi, é esse daqui, é docinho!
Comprado na feira é melhor!
Mais barato que mamão do melhor!
Pode confiar!


Fritou, fritou!
Pastel de feira é melhor!
É melhor sim senhor!
Ê ô!
É melhor!