terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fotografia “Zé do Bandoneón”

Fotografia P&B do artista paranaense, José Antônio Sholtz, ou “Zé do Bandoneón” , em fevereiro de 2011, Curitiba, PR.


Fotografia P&B. Plano médio. Sentado, homem branco, magro, idoso,camisa clara, mangas longas, usa óculos e boina, cabelo curto, liso e branco. Olha para frente, toca Bandoneón, apoiado sobre o colo encoberto com tecido preto.  Atrás do homem, calçada de pedras, parte da galeria do prédio, paredes largas, grandes arcos. Por trás do ombro direito do homem, rosto de uma mulher negra, braço direito elevado escorado no portão aberto, segura um cigarro. À esquerda, parede externa, luminária antiga apagada.






















Fotografei o artista Sr. José Antônio Sholtz, mais conhecido como “Zé do Bandoneón”, em fevereiro deste ano, durante sua apresentação, ao ar livre, na Feira de Artesanato de Curitiba, PR. Num domingo de manhã ensolarado e com brisa fresca, ouvia-se tango tocado num instrumento de fole menor que uma sanfona, ou gaita, era o Bandoneón. De onde vem essa música, quem estaria tocando? Vi um senhor elegante, me aproximei, seus olhos tinham um brilho de um jovem artista, só parou de tocar quando foi questionado sobre seu nome e seus CDs expostos para venda sobre uma maleta preta. Disse que seu nome era Antônio, mas o chamavam de “Zé do Bandoneón” e sorriu. Após comprarmos um dos CDs, continuou tocando com seu sorriso tímido, meiguice, elegância e talento. Inesquecível!

Pedi a permissão para fotografá-lo, posicionei a câmera em frente, abaixo de sua cabeça, na altura do Bandoneón. Quando a câmera é posicionada abaixo do rosto da pessoa a ser fotografada, o ângulo torna-a maior, o mesmo quando se olha alguém de baixo para cima. Esta foi a minha forma de homenagear no registro fotográfico, a grandeza de “Zé do Bandoneón”, o artista maior.
Para saber mais sobre o instrumento musical Bandoneón, clique aqui.



Para ouvir o artista “Zé do Bandoneón” e seu Bandoneón, assista um dos vídeos disponíveis no You Tube, mostrando uma de suas apresentações em Curitiba, PR. Ou acesse no link acessível, clique aqui.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Divulgando programação do SESC Cascavel - Novembro

EXPOSIÇÃO


Horários de Visitação: Seg à Sex - 08h30 às 22h e sábados das 08h30 às 22h.


Thais Pontes é natural de Santa Catarina e começou a trabalhar com arte sacra em madeira há oito anos, quando ainda morava em Cascavel, PR. Autodidata, de uns cinco anos para cá, já residindo em Toledo, começou a trabalhar com mosaicos em cerâmica, vidros, pedras, rolhas e todo tipo de material não perecível. Há aproximadamente dois anos teve contato pela primeira vez com a vitrofusão ou fusing como também é conhecida esta técnica, e foi ‘amor à primeira vista’ com esta Arte do Fogo. O fusing veio complementar o trabalho que já era feito em mosaico enriquecendo e personalizando o mesmo da mesma forma que produz lindos e exclusivos vidros que podem ser utilizados em vitrais, luminárias, janelas ou portas. No trabalho da artista sempre esteve presente uma preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade o que pode ser visto na escolha dos materiais que compõem as peças como garrafas, sobras de vidros, janelas antigas, madeira de demolição, etc. Thais Pontes já teve seu trabalho exposto em inúmeras exposições individuais e coletivas em diversas cidades paranaenses. Também desenvolve projetos artísticos junto à prefeituras, instituições públicas ou privadas, bem como arquitetos ou pessoas interessadas em seu trabalho.


Mais informações: 45 3225-3828.



SONORA BRASIL – SOTAQUES DO FOLE – ETAPA 4 – DINO ROCHA E GRUPO

Conhecido como o “Rei do Chamamé”, Dino Rocha desenvolveu sua carreira apresentando o repertório da tradição musical local sempre preocupado com a preservação de suas características mais autênticas. Acordeonista, compositor e cantor, começou a tocar sanfona aos 9 anos e aos 16 se apresentava profissionalmente com seu primeiro grupo, Los 5 Nativos, da cidade sul-mato-grossense de Ponta-Porã. Em sua carreira, apesar de ter tocado com músicos brasileiros consagrados na vertente popular, sempre privilegiou e permaneceu fiel às tradições da música regional, evitando em sua interpretação e em suas composições o uso de elementos musicais que pudessem modificar a essência e a pureza da tradição.Acompanhado dos violonistas Hugo Cesar e Tico Rocha, chamamezeiros com larga experiência como acompanhadores dos gêneros tradicionais da região, Dino Rocha apresenta no circuito do Sonora Brasil, com seu acordeão de 120 baixos, a tradição musical da região do Mato Grosso do Sul em repertório que abrange desde a chegada dos paraguaios na passagem dos séculos XIX e XX até os dias de hoje, incluindo composições suas.

Data: 16 de Novembro (quarta-feira)
Local: Sesc Cascavel.
Horário: 19h00
Participação Gratuita

Retirar convites no Sesc (Rua Carlos de Carvalho, 3367, Centro)

Sobre o projeto Sonora Brasil:

O Sonora Brasil – Formação de Ouvintes Musicais é um projeto temático que tem como objetivo desenvolver programações identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil. Pela primeira vez, em sua 14ª edição, o projeto apresenta dois temas – Sotaques do Fole e Sagrados Mistérios: vozes do Brasil – que serão desenvolvidos no biênio 2011/2012, com a participação de quatro grupos em cada tema. Em 2011, o primeiro tema circula pelos estados das regiões Sul e Sudeste, enquanto o segundo segue pelos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 2012, na 15ª edição, procede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional. Com essa nova metodologia, o projeto passa a ter um planejamento bienal, contando com a participação de oito grupos, em circuitos com duração de aproximadamente 70 dias em cada ano.

Sotaques do Fole apresenta o acordeão em suas variantes regionais ligadas à tradição oral, trazendo a gaita-ponto , com o músico Gilberto Monteiro (RS), a sanfona de oito baixos , com o músico Truvinca (PE), e o acordeão de 120 baixos , com Dino Rocha (MS). Fazendo um contraponto com a tradição oral, o projeto traz o duo de acordeões Ferragutti/Kramer, que apresenta composições modernas e contemporâneas relacionadas à música de concerto e a outras formas ligadas à vertente acadêmica.

Sagrados Mistérios: vozes do Brasil apresenta repertório da música vocal presente nas festividades populares em devoção às entidades religiosas, trazendo os cânticos das Caixeiras do Divino (MA), da Comitiva de São Benedito da Marujada de Bragança (PA) e da Banda de Congo Panela de Barro (ES). Representando a música de concerto, o Quarteto Colonial (RJ) apresenta repertório composto pelos mestres de capela para o ofício religioso da igreja católica e a obra de compositores modernos e contemporâneos inspirada nesse universo.

Em cumprimento à sua missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra de fundamentação artística não comercial, o Sonora Brasil consolida-se como o maior projeto de circulação musical do país. Em 2011, são 420 concertos, em 110 cidades, a maioria distante dos grandes centros urbanos. A ação possibilita às populações o contato com a qualidade e a diversidade da música brasileira e contribui de forma significativa para o conjunto de ações desenvolvidas pelo SESC visando à formação de plateia. Para os músicos, propicia uma experiência ímpar, colocando-os em condição privilegiada para a difusão de seus trabalhos e, consequentemente, estimulando suas carreiras. O projeto Sonora Brasil busca despertar no público um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão de música no país, incentivando novas práticas e novos hábitos de apreciação musical, promovendo apresentações de caráter essencialmente acústico, que valorizam a pureza do som e a qualidade das obras e de seus intérpretes.

Fonte:
LysianeBaldo@sescpr.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Poema “TERRAS VIVAS”

TERRAS VIVAS


Na terra que escolho, piso alegremente.

Na terra que me acolhe, piso firmemente.

Na terra que me encolhe, piso levemente.

Na terra que me encobre, fertilizo-a.

Cenas de feira – Fotografia e poema

A imagem abaixo é a cópia de uma fotografia feita em 1989 na feira de Campina Grande (PB), com câmera fotográfica analógica, durante um curso de fotografia.

A fotografia original P&B foi colorida para sépia, usando programa de manipulação de imagens, num resgate de um processo químico feito em laboratório fotográfico, quando a fotografia P&B é revelada em papel e novamente submetida à viragem em sépia.

Uma fotografia em “sépia” mostra uma imagem numa tonalidade amarelada escurecida, próxima ao marrom.


Sobre "sépia", leia mais.

Em primeiro plano são vistos, centralizado na parte inferior da imagem, de costas, cabeça de um menino voltada para o lado esquerdo, à direita do menino, homem jovem com grande balaio vazio sobre a cabeça e no lado esquerdo, em fila indiana, de frente, parte do rosto de uma mulher de cabelos curtos e lisos olhando para baixo, uma mulher de cabelos curtos e crespos e um homem calvo, estão sérios. Ao Fundo desfocados, estruturas das barracas em madeira, lonas, roupas penduradas à direita, e mais pessoas.
Sobre a feira de Campina Grande, leia mais.


Poema para muitas feiras:


NA FEIRA


Ê, olha a banana maçã!
Banana na feira é melhor, é melhor!

“Freguesia bonita não paga, mas também não leva!”
Leva não!

Compra o feijão, é novinho, é novinho!
Olha o abacaxi, é esse daqui, é docinho!
Comprado na feira é melhor!
Mais barato que mamão do melhor!
Pode confiar!


Fritou, fritou!
Pastel de feira é melhor!
É melhor sim senhor!
Ê ô!
É melhor!